O mosquito transmissor da dengue tende a ficar mais recluso quando a temperatura cai, mas continua representando perigo já que para a larva do mosquito eclodir é preciso que o ovo entre em contato com a água, mas se o local em que foi depositado não for eliminado, ele ficará ali esperando o momento propício para dar origem a um novo mosquito. Esta espera pode ser de até um ano. Isso mesmo, os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até um ano em ambiente seco!
Mas normalmente nem é preciso esperar tanto. Mesmo que o inverno seja uma estação mais seca, as chuvas acontecem. Basta chover para as larvas eclodirem, dando origem a novos mosquitos e trazendo o perigo da dengue de volta. Por isso, é fundamental manter e até mesmo intensificar as ações de prevenção durante o inverno.
A solução então é previnir, dedicar pelo menos 10 minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros de Aedes Aegypti. Este intervalo é determindado pelo cilco de vida do mosquito transmissor da dengue. Como este ciclo leva, do ovo até a fase adulta, cerca de 7 a 10 dias, se a verificação e eliminação dos criadouros – caixas d’água, galões, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado, entre outros – forem realizadas uma vez por semana, será possível evitar o nascimento de novos mosquitos.
A Comunidade da Casa Branca está fazendo seu papel na luta contra a dengue. Os moradores estão inspecionando suas caixas d'água e instalando as redes disponibilizadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Parabéns!
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